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Caixa de câmbio: saiba quais os possíveis defeitos e os cuidados necessários

A caixa de câmbio (de marchas ou de transmissão) é uma peça essencial para o funcionamento do carro. Saiba os possíveis defeitos e os cuidados necessários.

Você com certeza já ouviu falar do sistema de transmissão automotiva e como ele é importante, mas você sabe realmente o que é e como funciona? E os defeitos, é capaz de identificar? Conhecer bem seu carro é essencial para mantê-lo em ordem, evitando a depreciação do veículo, dor de cabeça e no bolso. Hoje, você vai entender como esse sistema funciona e vai conhecer também seus principais componentes, suas funções e os sinais de desgaste. Vamos em frente!

O que é e para que serve a caixa de câmbio ou sistema de transmissão?

E aí, arrisca a resposta? Parece óbvio pensar que é para trocar as marchas, porém, a sua funcionalidade vai um pouco além da simplicidade do câmbio. A caixa de câmbio, ou a transmissão de um veículo é um conjunto de componentes que tem como principal objetivo levar a energia produzida pelo motor até as rodas. Outra função importante é regular o torque, ou seja, a força que vai para as rodas através da seleção das marchas. Simplificando nossa vida, ela existe para converter a força do motor em movimento para os veículos. A caixa de transmissão é um dos itens mais importantes de um automóvel.

Conheça os 5 tipos de transmissão existentes

São vários os modelos de transmissão. Geralmente, os tipos mais utilizados de transmissão para automóveis são: mecânica e automática. Mas existem outros tipos, tais como automatizada, a automatizada de dupla embreagem, e CVT.

Mecânica ou manual: É o tipo mais comum encontrado nos veículos, especialmente no Brasil. Usando o pedal da embreagem e a alavanca de câmbio, a troca é feita manualmente pelo motorista quando a rotação atinge um valor elevado ou quando é necessário mais torque nas rodas. Por ser o modelo mais simples, normalmente é mais barato e requer menos manutenção. É também um item desejado em carros esportivos, onde o condutor pode explorar ao máximo a performance do veículo.

Automático: É o tipo de transmissão que oferece maior conforto ao dirigir. Diferentemente da convencional (mencionada acima), nesse modelo a mudança é feita automaticamente. A transmissão automática não conta com pedal de embreagem e as opções da alavanca de câmbio são diferentes.

Automatizada: Muitas vezes chamado de semiautomático ou sequencial, esse modelo dispensa o uso do pedal da embreagem. Isso é possível devido a um sistema eletrônico de gerenciamento. Quando o condutor seleciona a marcha, um sistema automatizado aciona a embreagem e faz a troca. A desvantagem desse modelo fica por conta do maior tempo de resposta durante as trocas de marcha. Essa lentidão é percebida principalmente nos carros mais comuns. Contudo, nos superesportivos, garante melhor performance.

CVT: Esse modelo não usa um conjunto de engrenagens como as transmissões convencionais. Em vez disso, usa um sistema de polias com diâmetro variável. As principais vantagens são a economia de combustível e o “rodar suave”. Assim, o dispositivo oferece uma variação contínua de velocidades, tornando infinitas as marchas.

Automatizada de dupla embreagem: Com certeza é a sensação do momento, é o modelo mais avançado, e mais caro! Essa caixa de transmissão possui duas embreagens (interna e externa), que permitem trocas de marchas quase sem perda de giro do motor, tornando não só as mudanças mais suaves, mas ampliando o desempenho do veículo.

O que compõe a caixa de câmbio ou sistema de transmissão?

Para melhor entender como esse sistema funciona e quais são os problemas que podem ocorrer por desgaste, é essencial conhecer cada um dos componentes. Simplificando ao máximo, são elas: embreagem, conversor de torque, diferencial, semieixo, eixo cardan e a caixa de câmbio, nosso assunto principal.👇🚘

É nesse componente que ficam as engrenagens ou polias responsáveis por cada marcha do veículo. Em transmissões manuais, também é onde fica localizada a alavanca de câmbio. É responsável por mudar a relação entre o torque e a velocidade transferida às rodas. Quanto menor for a velocidade gerada na saída da caixa de câmbio, maior é o torque, ou seja, mais força. Sua outra função é mudar o sentido da rotação que vem do motor. Isso acontece quando a marcha à ré é engatada. A caixa de câmbio fica localizada logo após a embreagem ou o conversor de torque, dependendo do tipo de transmissão.

Quais sinais indicam problemas?

Um carro é formado por um conjunto de peças, componentes e sistemas que formam a sua estrutura e são responsáveis pelo seu funcionamento. A manutenção preventiva do veículo é essencial para prolongar a sua vida útil e manter as peças íntegras e alinhadas para que não existam falhas durante a utilização. Saber identificar tais falhas rapidamente evita a quebra de outras partes da transmissão e, em alguns casos, acidentes.

Nos carros com o câmbio manual, as falhas mais comuns são na transmissão da caixa para o motor. A dificuldade ou impedimento na mudança da marcha, na maioria das vezes, é resultado do baixo nível do óleo, que precisa ser checado com frequência. Outra situação comum nos carros manuais é a aparição de rangidos e chiados, que podem significar que a embreagem está desajustada.

Já nos veículos com câmbio automático o maior problema encontrado é o vazamento de fluido, que se for percebido tardiamente, pode comprometer do carro. Os automáticos não costumam apresentar falhas com frequência, mas é preciso ficar alerta aos sinais do veículo, pois nesses modelos o estrago sai caro.

Em resumo, marchas arranhando, dificuldades em ladeiras, embreagem muito alta, marchas escapando, dificuldades ao engatar, barulhos no pedal da embreagem, vazamentos, pedal da embreagem duro, ruídos nas curvas… Ufa!

Agora, te pergunto: quais são as melhores maneiras de manter a transmissão do seu carro sempre em ordem? Evite ao máximo situações que fazem muito mal aos componentes desse sistema! Manter o pedal pressionado, arrancadas bruscas e solavancos são péssimos, inclusive, as peças que sofrem muito com isso são os semieixos e o diferencial. Nada de sair cantando pneu, certo? Recado dado! E outra coisa, não ande com uma transmissão sem a lubrificação correta. Fique atento à qualidade e não economize nos lubrificantes, senão os gastos serão altos com reparos.

Enfim, esses são os tipos mais comuns de transmissão usados pelos carros atualmente, como tudo funciona, seus principais componentes, suas funções e os sinais de desgaste. Além disso, é fundamental praticar a manutenção preventiva, pois é possível detectar problemas no carro antes que eles aconteçam ou quando ainda estão em estágio inicial. Ao menor sinal, procure uma oficina de confiança, e não deixe para depois a manutenção do seu carro!

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