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Sabia que a cor do carro pode ser motivo de desvalorização?

Veloster

Os compradores preferem escolher os carros com cores mais tradicionais, como preto, prata e cinza. Assim, carros amarelos, verdes ou de outra cor “chamativa” passam por dificuldades na hora da venda.

Ao comprar um veículo, o proprietário precisa estar ciente de que ao sair da concessionária seu carro já vai ter desvalorizado, em relação ao preço de mercado. Isso, aliados a outros motivos, faz com que na hora da revenda o preço caia muito.

A hora da compra de um carro é também o momento de muitas decisões. É o tempo de pensar qual o modelo que vai melhor atender às necessidades pessoais de cada um, desde o motor à estética, e relacionar as qualidades com os preços mais acessíveis. O detalhe final é, portanto, eleger a cor. Esta particularidade pode parecer uma simples questão de gosto, mas a escolha pode influenciar na hora da compra e da revenda, com desvalorização que pode chegar a 15%.

Ford T, Modelo A
Ford T, Modelo A

Nas ruas é comum notar a presença de uma grande quantidade de veículos nas cores preto, cinza e prata. Mal sabia Henry Ford que o bordão usado para o ‘Modelo A’ se tornaria tão real em tempos considerados modernos: você pode ter o Ford que quiser desde que seja na cor preta. Hoje é uma das tonalidades mais procuradas do mercado. Não pela preferência, mas sim pela facilidade de revenda.

O consumidor brasileiro prefere adquirir automóveis com cores comuns para não perder muito dinheiro no momento da revenda. Cores como o amarelo, o vermelho ou o laranja, são mais comuns em carros esportivos, como o Camaro, o Mustang e o Novo Uno Sporting. Nestes casos, especialistas ressaltam que o “colorido” tem mais valor.

Os tons escuros são muitos valorizados. A única diferença entre um carro preto e um carro prata é em relação à manutenção da pintura, que acaba sendo mais fácil com a cor prata. O preto é bastante usado em automóveis maiores e clássicos.

Maserati
Maserati

Os veículos na cor branca são mais direcionados às empresas ou utilizados como táxi, especialmente em São Paulo. Aliás, até pouco tempo, com a ascensão deste segmento, os táxis paulistas se diferenciam, receberam faixas nas laterais e a cor ganhou acabamentos requintados em opções perolados. O branco, a cor da pureza, das tendências contemporâneas e que virou moda no mundo dos automóveis, são os escolhidos por muitos consumidores quando se trata de carros mais luxuosos ou esportivos, pois se tornou símbolo de status.

A tonalidade escolhida deve ser guiada, claro, pelo gosto do cliente, mas antes de pensar em pegar um modelo novíssimo com a cor da estação, vale pensar no momento da revenda futura e analisar o impacto desta escolha.

Veredicto: carros com cores vibrantes são mais difíceis de vender e, portanto valem menos no mercado, mesmo sendo descolados em meio à nuvem cinza do trânsito urbano.