A nova tentativa da empresa chinesa chega ao Brasil e com promessa de fabricação local.
As críticas são muitas para esta empresa, principalmente em relação à segurança, qualidade, acabamento e preço. Muitos já ouviram falar do Chery Celer, já na mídia com uma campanha publicitária ousada, na qual promete o fim dos carros “pelados”, com preço honesto.
O Chery Celer chega ao Brasil em duas versões de carroceria e os preços são de R$ 35.990 na hatch e de R$ 36.990 na sedã. A princípio será importado da unidade de Wuhu, cidade sede da Chery na China. E para aguentar as ruas e estradas brasileiras, o “novato” recebeu “um tapa tropical”, enquanto não começa a ser produzido no Brasil. A promessa é que o modelo comece a ser fabricado em Jacareí, São Paulo, em 2014.
O visual é simples, porém moderninho. O motor é comum a ambas versões, no caso, o 1.5 16V flex com 108 cv e 14 mkgf de torque a gasolina, e sua “potência deverá ficar em torno de 112 ou 113 cv”, conforme menciona o gerente de serviços Mauricio Buzzito. Possui faróis alongados e uma grade que lembra o formato de uma gaivota, envolvida com uma linha cromada. Abaixo, uma grade em forma de colmeia e faróis de neblina. A traseira do hatch conta com um aerofólio com brake light. Nesta versão, a parte de trás parece ser mais bem resolvido do que no sedã.
Quanto ao acabamento, a Chery usa bastante plástico e as junções dos materiais não são bem acabadas. O estilo do painel não é moderno. E, no painel de instrumentos, o marcador de velocidade fica do lado esquerdo, quando o mais comum é estar no lado direito. É preciso tempo para o motorista se adaptar!
Como em todo carro, a lista de equipamentos do Chery Celer apresenta itens de segurança e conforto. ABS e airbag, que serão obrigatórios em 2014, também fazem parte do pacote. Ar condicionado, ajuste elétrico da altura do farol, chave canivete, relógio digital, sistema de som com CD, MP3 e entrada USB e display de consumo instantâneo. Possui ajuste do banco em seis posições, ajuste de altura da direção e dos retrovisores externos e acionamento interno da abertura do tanque e do combustível. Sem contar com a garantia de cinco anos sem limite de quilometragem, sendo três anos no total e mais dois para motor e transmissão. Está aí mais um forte apelo para conquistar o consumidor brasileiro.
O que acham? Fará o sucesso esperado pela montadora chinesa? Os chineses estão evoluindo, e agora instalados no Brasil, fica claro que eles não estão aqui a passeio. Pra cima da concorrência Chery!