O Opala foi e é até hoje um dos automóveis mais amados do país.
A história do Chevrolet Opala começa em 18 de novembro de 1968, quando foi apresentado no VI Salão do Automóvel de São Paulo. No período de sua produção o Chevrolet Opala realmente fez muito sucesso entre pessoas que gostavam de conforto e potência. Tanto as versões básicas, como as luxuosas e esportivas, podiam contar com motores de 4 ou 6 cilindros. Com bastante equilíbrio nos freios, direção, potência e suspensão, aliada a conforto e bastante torque, era ideal para ultrapassagens mais seguras, arrancadas mais rápidas e bastante força para subidas de serras.
Após sua apresentação, gerando imensa expectativa, com a frase “Meu carro vem aí”, a Chevrolet lançou campanhas publicitárias com grandes artistas como o jogador Rivelino, a atriz Tônia Carrero e o cantor Jair Rodrigues. Todos dirigiam o carro com grande empolgação. Um sucesso imediato! Afinal, a chegada do Chevrolet Opala foi em grande estilo, em traje de sedã médio com quatro portas, amplo espaço, e uma mecânica simples e muito confiável. Para o motor havia a opção de quatro cilindros, de 80 cv, 2,5 litros e também o seis cilindros em linha, 3,8 litros e 125 cv, ambos uma nova geração de motores da GM americana surgida cinco anos antes e que foram de imediatos produzidos na fábrica GM de São José dos Campos. Traziam a novidade de serem modulares, com diversas peças intercambiáveis entre si, como pistões, bielas e válvulas. Na época, brigava de frente com o Galaxie, um concorrente de peso e de luxo, mas meu preço era menor e por isso ganhou mais espaço entre o público da classe média.
Em 1970, após dez mil unidades vendidas (sucesso para o mercado da época), lançaram sua versão cupê. A série, chamada SS, trazia um acabamento diferenciado com faixas esportivas nas laterais, rodas de tala com cinco polegadas, bancos individuais, câmbio de quatro marchas, volante de três raios e conta giros no painel. O Opala virava o sonho de consumo entre os mais jovens, que depois iriam dividir a atenção com os Dodges e também o Maverick GT, todos com motor V8. Não podemos deixar de mencionar que na década de 1970 esse incrível veículo reinou absoluto!
A partir de 1980, o Opala foi modernizado, com linhas mais retas, e em 1981, um novo interior, câmbio de cinco marchas e a versão a álcool. Recebendo também um traje de gala, a versão Diplomata, com ar condicionado, direção hidráulica e câmbio automático (este opcional).
Em 1990 a GM já decidia pelo seu fim, após uma década inteirinha de sucesso, era mesmo sua aposentadoria. Resolveu apostar no Ômega, um irmão mais novo, outro grande sucesso.
Hoje em dia o Chevrolet Opala recebe carinho de milhares de donos em todo o Brasil, principalmente os clubes que se dedicam a contar sua história. Isso nos mostra que essa paixão continua viva, e que nunca esquecerão essa lenda sobre rodas!