Já há um excesso de 24.800.000 carros, acreditem!
Com a chegada de novas montadoras ao Brasil é o que vai gerar um excesso de capacidade produtiva calculada em cerca de 1.400.000 veículos, isso sem contar os caminhões e ônibus, é a projeção da empresa Pricewaterhouse Coopers (PwC) em 2017, dados que podem ser considerados como tendência. Até 2015 com a invasão de um número alto de veículos, mas depois deve cair para pouco mais de 1.000.000 unidades em 2019.
A PwC calcula que, em 2017, as fábricas terão estrutura para produzir mais de 6.000.000 de veículos, volume que praticamente será mantido dois anos depois. Já a ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – prevê uma capacidade de 5.700.000 veículos até 2017, ante demanda de 4.600.000, incluindo caminhões e ônibus, o que resultaria numa sobra de 1.100.000 veículos. Hoje, diz a entidade, sobram 700.000.
Conforme mencionamos no artigo anterior, os compactos serão mais atingidos. O excesso será maior justamente nesse segmento. Já o segmento de luxo, das marcas – Audi, BMW e Mercedes-Benz – não corre o risco de excesso de capacidade. Juntas, as três marcas anunciaram planos de produção de 78 mil veículos ao ano. Ainda haverá os importados e a Land Rover, que também fará veículos de luxo, mas da categoria de utilitários esportivos.
Sobram veículos no mundo, e esse número chega em 24.800.000 veículos, resultado de uma capacidade instalada de 105,8 milhões de unidades, e produção esperada de 81.000.000. O número supera em 1.800.000 veículos a ociosidade de 2012. Para 2014, o quadro só piora: a sobra sobe para 27.000.000 unidades. Segundo a PwC, o cenário só melhora em 2019, quando o excesso global de capacidade cairá para 22,6 milhões de veículos, ante uma produção estimada de 106 milhões de unidades.
Resta agora adaptar as cidades e rodovias para o incrível incremento. É o sonho de todos nós!