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Waymo: carro autônomo da dona do Google

Conheça a Waymo, empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de condução autônoma, da Alphabet, conglomerado proprietário do Google.

A Waymo, é uma empresa de tecnologia para veículos autônomos do grupo Alphabet, conglomerado proprietário do Google. A Waymo nasceu em 2009 como um projeto interno do Google. Sete anos depois, esse projeto ambicioso, de Larry Page e Sergei Brin, os fundadores do Google, se tornou uma empresa independente focada em desenvolver um sistema autônomo para veículos de frete e passageiros. Há 11 anos na estrada, a Waymo é considerada a líder no desenvolvimento de tecnologia autônoma.

Em dezembro de 2016, o Google transferiu o projeto para uma nova empresa que passou a ser liderada pelo executivo John Krafcik, e definiu como meta tornar a autocondução disponível em carros para o público em 2020. E vem acontecendo…

Os carros autônomos

Parece coisa de ficção científica ou de desenho animado, mas não é. Os carros autônomos têm se tornado a nossa futura realidade (ou presente, para alguns países) e também se tornam uma grande novidade não somente para os amantes de veículos, mas para a nossa sociedade inteira.

Um carro autônomo, também conhecido por carro automático, é literalmente um carro que não precisa de um motorista para dirigi-lo. Ele é um automóvel robotizado, projetado para viajar entre destinos sem que o motorista precise fazer alguma coisa.

A ideia é fazer com que o carro possa realizar tudo aquilo que o cérebro humano faz enquanto está dirigindo. Portanto, computadores e sensores fazem o trabalho de movimentar o veículo e de passar com êxito pelas situações usuais de trânsito. Dessa forma, acidentes se tornariam muito menores, já que não contariam com a falha humana.

A Waymo nos Estados Unidos

É lá no estado do Arizona, Estados Unidos, que desde 2018 a Waymo fornece serviços no estilo dos aplicativos Uber, 99, Cabify e outros.

Os usuários do Arizona podem criar um cadastro no app Waymo One no smartphone, com seus dados e um cartão de crédito para a cobrança. Para solicitar a corrida, basta colocar a localização atual e o destino final. O app calcula o tempo de chegada do carro ao local e do trajeto. A única diferença é que não tem motorista. Calma! Por lá não é o fim do motorista humano.

A empresa opera centenas de minivans autônomas nos subúrbios de Phoenix, no Arizona, e tem uma base de cerca de mil clientes. E para quem estranharia entrar em um carro sem um humano atrás do volante, a gerente de produto da Waymo, Sugandha Sangal, insiste na tecla da segurança como um pilar da startup. “Nossa missão é construir o motorista mais seguro do mundo e a missão desse ‘motorista’ é trazer pessoas de um ponto a outro de um jeito muito mais seguro (do que o atual feito por humanos). Segurança é o principal objetivo da companhia”, diz.

Até caminhões autônomos, Waymo?

Isso mesmo! Além do transporte de passageiros, a executiva da Waymo defendeu a existência de uma crescente demanda da sociedade por serviços de transporte e logística.

Ao mencionar outro produto da empresa, o Waymo Via, Sugandha Sangal afirmou que há muitas vagas no mundo inteiro para caminhoneiros porque a indústria de logística tem sofrido ao longo dos anos uma redução na oferta de “humanos que desejam trabalhar nesse setor”.

Em janeiro deste ano, a Waymo iniciou uma experiência piloto com caminhões autônomos na Califórnia, no Arizona e em Georgia.

Carro autônomo ainda tem pedras no caminho no Brasil

Para alguns especialistas, há situações em que será impossível dispensar o motorista. É o caso de locais remotos e com falhas no sinal de GPS, essencial para que o autônomo possa “se guiar”.

Estradas de terra, sem faixas pintadas e as com baixa incidência de placas de sinalização são outro problema grave. Isso é frequente em países como o Brasil, onde nem mesmo há padronização das dimensões das placas.

Foto divulgação. Fonte: YouTube/Waymo

Carro autônomo à prova de acidentes?

A empresa afirma que a sua principal missão é aumentar a segurança nas ruas, prevenindo acidentes e fatalidades. Sangal também defendeu que os carros autônomos da Waymo dirigem melhor que o humano. E citou os motivos: eles não se distraem, não ficam cansados, não “ingerem” bebidas alcoólicas antes de iniciar uma corrida, nem ficam tentados a ultrapassar os limites de velocidade, o que, segundo ela, são as principais causas de acidentes nos EUA e mundo.

Sugandha Sangal explicou ainda que os carros autônomos possuem três sistemas – Vision, Lidar e Radar – que permitem aos automóveis “enxergarem e perceberam” outros veículos, transeuntes, semáforos, objetos e intersecções ao redor dele. Inclusive, em março deste ano, este sistema de direção recebeu atualizações em seus módulos.

O módulo Vision funciona como uma câmera que oferece informações similares ao olho humano. O módulo Lidar, o emissor de laser, mede a distância dos demais elementos ao redor do carro autônomo. E o módulo Radar, por sua vez, entende como os elementos externos ao carro se movem e a que velocidade.

Com a atualização recebida, de quinta geração, agora, são 29 câmeras ao todo, integradas e instaladas ao redor do veículo, que vão fornecer campos de visão sobrepostos, com a capacidade de identificar um sinal de parada a até 500 metros de distância, ou imagens com nitidez a até 300 metros. O sistema ainda conta com estabilidade térmica e HDR, sendo capaz de capturar imagens nítidas mesmo em ambientes de visibilidade baixa.

Por fim, enquanto a Waymo opera e caminha lá pelas cidades americanas, continuemos por aqui, torcendo, para que o mundo esteja cada vez mais automatizado quanto hoje. E que a Waymo, siga se equilibrando para atender as expectativas do mercado automotivo autônomo.

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