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Volkswagen do Brasil: sua história marcada no coração e nas garagens dos brasileiros

Relatamos uma breve história da Volkswagen do Brasil, e um de seus grandes sucessos de vendas, o Volkswagen Jetta, o sedã de luxo; confira.

Em 1949, pesquisas foram feitas sobre o mercado latino-americano, América do Sul, especificamente, Brasil. Como resultado, descobriram que o país era o melhor lugar para receber a primeira fábrica da montadora fora da Alemanha. Isto posto, tudo começou em uma segunda-feira, 23 de março de 1953, em um pequeno galpão alugado na Rua do Manifesto, região do Ipiranga, em São Paulo (SP), com apenas 12 funcionários… nascia a Volkswagen do Brasil.

Volkswagen no Brasil

Da “pequena fábrica”, o sucesso surgiu. Daquele galpão, saíram as primeiras unidades do Fusca. Inicialmente, o carro vinha desmontado da Alemanha em unidades CKD, o que significa “Complete Knock-Down”, em inglês. São conjuntos de partes de automóveis criados geralmente pela fábrica matriz ou pelo seu centro de produção para exportação e posterior montagem dos veículos nos países receptores destes kits. Meses depois, a Perua Kombi também começou a ser montada no local, da mesma maneira e com mais funcionários. No total, 2.820 veículos foram construídos no armazém, sendo 2.268 Fusca e 552 Peruas Kombi.

Primeira fábrica no ABC

Com o sucesso nas vendas, a marca anunciou o projeto de construir uma fábrica no Brasil, que não se limitaria somente à montagem de veículos, mas sim a fazer do país uma base de exportação para toda a América do Sul. Com isso, a linha de montagem que aconteceu em São Paulo durante quatro anos, até 1957, migrou para São Bernardo do Campo, deixou o formato de produção por montagem – via CKD de lado – e começou a produzir com peças nacionais, no dia 2 de setembro.

Uma Kombi foi o primeiro modelo da Volkswagen fabricado no Brasil, com 50% de peças nacionais, feita diretamente da sede da marca, em território nacional. O primeiro Fusca “sedan” montado no Brasil foi lançado em 3 de janeiro de 1959, o modelo que, rapidamente, se tornaria um estrondoso sucesso de mercado. Saibam que uma das fotos mais marcantes na história da montadora, foi quando circulou, a bordo de um Fusca conversível, o então Presidente da República, Juscelino Kubitschek. Ele estava acompanhado pelo Governador de São Paulo, Carvalho Pinto, e os presidentes da Volkswagen da Alemanha, Heinrich Nordhoff, e do Brasil, Friedrich Schultz-Wenk.

Ao longo de suas décadas, a Volkswagen desenvolveu inúmeros veículos de sucesso. Além do Fusca e da Perua Kombi, alguns outros automóveis marcaram história, como por exemplo,  Golf, Gol, o Jetta, Santana, Passat, Corrado, Caddy, Sharan, Fox e tantos outros, chegando atualmente às SUVs.

Especial Jetta: o modelo de carro de luxo que caiu nas graças dos brasileiros

O ano de 2020 será o décimo quarto ano de comercialização do modelo Jetta no Brasil. Sua estreia em todo território nacional foi em 2006. Mas a primeira aparição do Jetta foi no Salão do Automóvel de Los Angeles (EUA), em 2005. De lá para cá, o sedã ganhou novas configurações e já está em sua sétima geração. Atualmente, as fábricas que produzem o carro estão localizadas no México e na Alemanha.

Jetta. (Foto divulgação)

O primeiro modelo Jetta no Brasil, o “sedã de luxo”, contava com uma única versão. O veículo tinha transmissão automática e motor de 2.5l, com 150 cv, além de seis marchas com função Tiptronic. Sim, era potente! A velocidade era a marca principal do carro, que atingia 100 km/h em 9,6 s. No ano seguinte, na segunda geração, o Jetta ganhou melhorias no coletor de admissão, torque e mais potência com 170 cv.

Damos um salto, para quinta geração do Jetta. Era produzido pela Volkswagen no México, mantendo elementos ovais em suas características. A sua sexta geração, foi apresentado durante o Salão do Automóvel de São Paulo em 2010. O modelo aterrissou no mercado automotivo brasileiro em março de 2011, fazendo disparar as vendas de automóveis em todo o país. Atualmente, se faz presente a sétima geração do Jetta, que estreou no segundo semestre de 2018: um carro moderno e muito confortável. A nova geração foi revelada ao público no Salão de Detroit (EUA). Com traços mais marcantes e com designer moderno, tudo isso para deixar o sedã ainda mais competitivo e atrativo no mercado de automóveis. O lançamento do novo Jetta trouxe um novo conceito ao sedã.

O sedã médio desembarcou do México em duas versões e totalmente renovado, exceto a mecânica, que mantém o motor 1.4 turbo e o câmbio automático Tiptronic de seis marchas, porém em versão flex, o que não alterou seu desempenho. Uma das principais mudanças feitas no sedã é a adoção da plataforma modular MQB, já utilizada por outros modelos da marca, como Golf e Tiguan. A arquitetura é mais leve e permitiu crescer as dimensões gerais, com destaque para o entre-eixos, que ganhou quatro centímetros e agora alcança os 2,69 metros, ficando alinhado em tamanho com os 2,70 m dos rivais Chevrolet Cruze, Honda Civic e Toyota Corolla. E o porta-malas? Sim, segue igual, com os mesmos – e ótimos – 510 litros. Conclusão: a nova geração do Jetta deu um passo à frente em sofisticação. O sedã exibe maior refinamento interno em relação aos materiais e tecnologias. Seu perfil moderno semelhante ao de um cupê, propicia uma aparência esportiva sem perder a elegância. Super parabéns aos amantes desta extraordinária máquina! 👏👏👏✨

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