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Tecnologias automotivas que ajudam a salvar vidas no trânsito

Tecnologias automotivas que ajudam a salvar vidas no trânsito

Conheça algumas tecnologias automotivas presentes nos automóveis no Brasil, que ajudam a reduzir os acidentes nas ruas e rodovias. Confira!

As tecnologias automotivas estão muito mais presentes nos automóveis hoje em dia. Apesar da indústria automotiva brasileira ter-se deparado com o grande desafio provocado pela explosão da pandemia no país, com problemas e limitações impostos pela Covid-19, ainda assim, também ajudaram a acelerar tendências e estratégias das fabricantes.

Nas ruas brasileiras passaram a ser mais comuns os carros conectados, os carros com motores elétricos e com sistemas híbridos. A Covid-19 (praticamente!) “determinou” o avanço do nível de inovação.

Além disso, as montadoras têm investido pesado no desenvolvimento e na melhora dos equipamentos de segurança dos carros, a fim de reduzir acidentes e tornar a condução mais segura. Afinal, com milhares de veículos novos licenciados, tornam o trânsito nas cidades e nas rodovias mais intenso.

Atualmente, entendemos que a direção é muito mais segura, por conta da eficiência das tecnologias e dispositivos adotados nos veículos. Mas você conhece essas tecnologias que ajudam a salvar vidas no trânsito? Listamos algumas, confira!

Tecnologias automotivas que ajudam a salvar vidas no trânsito

Conheça, a seguir, alguns itens já disponíveis em veículos comercializados no Brasil, que ajudam a reduzir acidentes nas ruas e rodovias.

Sensor de Fadiga

É sabido que dirigir cansado ou com sono pode ser fatal, não apenas para o motorista fadigado como também para os ocupantes do veículo e todos aqueles que dividem as ruas com ele, motoristas ou pedestres.

Isso porque a sonolência e o cansaço limitam os reflexos de uma pessoa, impedindo-a de reagir em tempo hábil em uma situação de emergência. Além disso, as famosas “pescadas” podem fazer com que o motorista tire o veículo da pista ou colida com outro carro.

Você pode estar se perguntando como um carro é capaz de detectar se o motorista está cansado, não é mesmo? Na verdade, a tecnologia é tão incrível quanto simples! O sensor monitora alguns parâmetros de comportamento do condutor, avaliando caso se alterem de forma inesperada ou “fora do padrão”, como: comportamento de direção, aceleração lateral, uso do pedal.

Ou seja, geralmente, nos primeiros quinze minutos de direção, o sistema registra esses comportamentos, entre a sua atuação no volante e também nos pedais. Então, por meio de sensores, o computador central do carro analisa a maneira de dirigir do condutor sempre que o motor é acionado. Se detectar que o motorista está demonstrando sinais de cansaço ou desatenção, soa um alarme, sugerindo parada para descanso.

Monitor de Ponto Cego

Para resolver esse problema com o ponto cego de um carro, foi criado um dispositivo que alerta os motoristas quando existe uma movimentação nessas áreas de difícil visão. Dessa forma, o condutor pode aguardar antes de trocar de pista ou realizar uma ultrapassagem.

O objetivo do sensor de ponto cego é ampliar a percepção do motorista para garantir que ele tenha informações completas em 360º. Mesmo com a visão limitada, você pode ter consciência sobre a circulação de outros veículos nas laterais traseiras do carro.

O equipamento é composto de um sistema de câmeras, sistemas de pulsos ultrassônicos ou radares de proximidade. Através desses dispositivos, o motorista é informado sobre a proximidade de um veículo no ponto cego por uma luz, que é acesa no espelho retrovisor, e um aviso sonoro.

Com o carro estacionado, o sistema também pode avisar sobre algum veículo se aproximando na hora de os ocupantes desembarcarem.

O monitor de pontos cegos é especialmente útil para evitar acidentes. (Foto divulgação)

Alerta de colisão e frenagem autônoma de emergência

A frenagem autônoma de emergência está na lista das tecnologias automotivas (que estão se tornando!) essenciais na redução de acidentes e mortes no trânsito. Nos Estados Unidos, por exemplo, ela se tornará obrigatória para todos os veículos a partir de 1º de setembro de 2022 e já conta com o apoio das maiores montadoras do país.

O sistema de Frenagem Autônoma de Emergência (AEB – Autonomous Emergency Braking) foi desenvolvido com o objetivo de minimizar os riscos de colisões frontais ou diminuir consideravelmente o impacto de uma batida.

No geral, sensores e câmeras monitoram a área à frente do veículo no trânsito e, se detectarem que carro, caminhão ou ônibus reduziu a velocidade ou parou abruptamente, o sistema, inicialmente, avisa o motorista por meio de alertas visual e sonoro. Se o condutor não tomar nenhuma medida a respeito (como reduzir a velocidade e frear), os freios são acionados para mitigar as consequências de uma possível colisão ou mesmo evitá-la.

Alguns automóveis têm equipamentos que também conseguem identificar pedestres e ciclistas no trânsito urbano.

Leitor de placas de velocidade

Essa tecnologia “lê” as placas de trânsito pelo caminho! Por meio de câmeras na parte interna do para-brisa, o sistema identifica as placas com os limites e alerta o motorista, caso este esteja acima do permitido. Alguns modelos também conseguem identificar semáforos. Se o veículo possuir controlador de velocidade adaptativo, os itens podem atuar em conjunto, proporcionando uma condução semiautônoma.

Leitor de placas de velocidade. (Foto divulgação/Fonte: Audi)

Controlador de velocidade de cruzeiro adaptativo (com sistema stop and go)

Controle de velocidade de cruzeiro adaptativo é uma evolução do ‘Controlador de Velocidade’, que permite ao condutor não apenas estabelecer a velocidade que o veículo deve trafegar, mas também ajustar a distância que deseja manter em relação ao carro à frente, ampliando o conforto e principalmente a segurança dele e dos demais passageiros.

Ou seja, popularmente conhecido como piloto automático adaptativo, o equipamento não só mantém o carro em uma velocidade programada como também na distância desejada em relação ao carro que vai à frente, independentemente da velocidade deste. Caso o motorista esteja rodando a 80 km/h com o sistema acionado e depare com um caminhão trafegando a 70 km/h, por exemplo, o equipamento passa a manter a distância programada pelo motorista, em vez da velocidade. Assim que a via à frente ficar livre novamente, o carro volta a rodar a 80 km/h, automaticamente. Os sistemas mais modernos são capazes de atuar mesmo em situações de anda e para, típicas de trânsito urbano.

Atenção: O controle de cruzeiro adaptativo é um assistente de condução, não um motorista particular! Não é um recurso de direção autônoma, e sim uma tecnologia que auxilia o motorista durante a condução, tornando-a mais confortável e segura. Portanto, a responsabilidade das tomadas de decisões ao volante são únicas e exclusivas do motorista, que deve manter 100% da atenção na via durante toda a viagem.

Alerta e assistente de manutenção em faixa

O sistema assistente de permanência/manutenção em faixa, ajuda e avisa quando o motorista, inadvertidamente, sai da pista ou quando o mesmo muda de faixa sem usar as setas.

Na maioria dos casos, um momento de desatenção é suficiente para desviar o veículo de sua rota. Por isso, os sistemas monitoram a posição do veículo na faixa de rodagem e, enquanto o alerta de saída de faixa avisa se o carro se desviou involuntariamente do caminho, o suporte de manutenção de faixa atua no volante para corrigir o curso do carro.

Desta forma, funciona com uma câmera (ou duas ou três, no caso de veículos mais sofisticados) analisa as faixas pintadas na via e, caso o motorista mude de pista sem sinalizar (usando as setas), aciona um alarme. No caso do assistente, o sistema também corrige o desvio de trajetória, mantendo o carro na pista.

Alerta e assistente de manutenção em faixa. (Foto divulgação/Fonte Audi)

Tais tecnologias desenvolvidas para os veículos são decisivas para evitar acidentes e aumentar a segurança no trânsito!

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