Auto Peças Molina, Geral, Mercado automotivo, Peças

Sonda Lambda: o que é e como funciona o sensor de oxigênio do seu carro

Sonda lambda ou sensor de oxigênio é uma peça que analisa os gases liberados pelo motor e é fundamental para o funcionamento correto do seu carro; entenda.

Você sabe onde fica o “nariz do motor” do seu carro? É sério! Hoje falaremos sobre a sonda lambda, também conhecida como sensor de oxigênio, uma espécie de nariz do motor, localizado na maioria dos carros no coletor do escapamento.

Você sabe o que é uma sonda lambda?

A sonda lambda ou sensor de oxigênio é uma peça muito importante. É uma peça resistente e trabalha em um ambiente muito quente. É extremamente durável, suporta temperaturas acima dos 1000°C tranquilamente e aguenta diversas outras situações.

Talvez o nome não seja tão óbvio, mas há uma explicação: a letra grega ‘lambda’ é usada para descrever o volume de ar na mistura combustível-ar. Em nossos carros, é exatamente isso o que a sonda lambda faz, mede a quantidade de oxigênio presente nos gases liberados pelo motor. O sensor realiza a medição dos gases, e esses dados são utilizados pelo módulo da injeção para obter o ponto estequiométrico. Ou seja, a mistura ideal entre a gasolina, etanol ou diesel e o oxigênio.

A posição da sonda lambda no carro é estratégica. A peça fica no coletor de escape do motor, alguns centímetros antes do catalisador, coletando os gases ainda quentes. Como mencionado, ela precisa de altas temperaturas para funcionar, e é a alta temperatura que transforma o dióxido de zircônio ou o óxido de titânio utilizado no sensor em condutor de íons de oxigênio. Alguns tipos são aquecidos eletricamente e não dependem do calor do motor para entrar em funcionamento. Este sensor é confeccionado em material cerâmico e afixado em eletrodos de platina.

Após 2010 foi criado o protocolo OBD-Br2 que obriga a utilização de um segundo sensor de oxigênio após o catalisador. Este agora monitora o funcionamento do catalisador, avaliando sua função de converter gases nocivos como CO e HC em H2O e CO2. (Foto ilustração/Fonte MTE-Thomson)
Após 2010 foi criado o protocolo OBD-Br2 que obriga a utilização de um segundo sensor de oxigênio após o catalisador. Este agora monitora o funcionamento do catalisador, avaliando sua função de converter gases nocivos como CO e HC em H2O e CO2. (Foto ilustração/Fonte MTE-Thomson)

Para que serve esta peça?

Os dados decorrentes das análises feitas pela sonda lambda são determinantes para o funcionamento do veículo. Com base no sinal elétrico emitido por ela, a central da injeção eletrônica pode deixar a mistura combustível-ar mais rica (muito combustível) ou pobre (pouco combustível).

Imaginem um fiscal, o sensor de oxigênio trabalha como tal. É um controlador da qualidade da queima de combustível. Portanto, toda vez que alguma coisa falhar com a combustão ela informará o módulo, que por sua vez acenderá aquela famosa luz da injeção no painel de instrumentos do motorista.

Nesta ilustração, nota-se uma segunda sonda após o catalisador, para informar ao sistema se o catalisador está funcionando corretamente ou não. (Foto divulgação/Fonte Quatro Rodas)

Entretanto, a sonda lambda é acusada como defeituosa em diversas situações por scanners automotivos. Melhor dizendo, em algumas poucas situações, a sonda lambda pode ser sim a causadora do acendimento da luz no painel, mas não deixe seu mecânico substituí-la de cara. Especialistas garantem que em 95% dos casos existem outros motivos, como: vela, cabo de vela ou bobina danificados; baixa pressão da bomba de combustível; combustível adulterado; bico injetor entupido ou danificado; canister com combustível líquido. Carros que não costumam fazer as revisões preventivas são os que mais dão trabalho aos mecânicos, pois um conjunto de peças cansadas (velas fracas, filtro de ar ou de combustível entupidos, bicos injetores sujos) pode gerar uma queima ruim, e consequentemente um código de anomalia do sensor lambda.

É importante frisar que essa peça não possui nenhuma forma de reparo a não ser a sua substituição pela peça nova original. Se houver problema na sonda lambda, a rotina de autodiagnóstico do sistema de injeção detecta e informa, por meio do código de falhas, quando o componente sai da sua faixa normal de funcionamento. Quando isso ocorre, especialistas contam que, pode haver problemas de marcha lenta, aumento de consumo e emissão de poluentes.

Por fim, muitos fatores podem provocar um diagnóstico falso de defeito no sensor de oxigênio. Por isso, a recomendação é usar combustível de boa qualidade, manter o sistema de injeção e ignição em excelentes condições e checar periodicamente as condições mecânicas do motor.

Curtiu as informações sobre sonda lambda ou sensor de oxigênio? Peritos nesse conhecimento, hein! 😉  Continue conosco, e fique por dentro de outras dicas do setor automotivo. Está buscando por essa peça? Clique aqui e veja em nossa loja!

Leia mais:
Carro por assinatura: descubra uma nova maneira de usar o carro
Caixa de câmbio: saiba quais os possíveis defeitos e os cuidados necessários
5 dicas para cuidar do seu carro na quarentena do coronavírus
Acesse nossa loja virtual