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Setembro é o mês da mobilidade urbana: um novo olhar em 2020!

Setembro é o mês escolhido para melhor refletirmos sobre a mobilidade urbana. Um mês de incentivos aos brasileiros sobre o deslocamento diário no trânsito.

Setembro é o mês da mobilidade urbana no Brasil. Desde o início dos anos 2000, o mês de setembro é voltado para maior atenção aos problemas e soluções para os deslocamentos das pessoas nos centros urbanos, cuja inspiração foi o Dia Mundial Sem Carro, criado na França, em 1997.

Setembro é um mês de reflexão

A urgência de um novo olhar para as mudanças necessárias à mobilidade urbana, no mês de setembro, é prioridade. E setembro é o mês que traz essa discussão sobre a realidade da mobilidade urbana das grandes cidades brasileiras, mas, diferentemente do que já foi debatido em outros momentos, nesses 30 dias queremos refletir o papel de cada um nessa sociedade que volta a pulsar, considerando que muitas pessoas já retornaram para um novo normal.

A mobilidade urbana e a pandemia

A sociedade está retornando a um “novo normal”, depois de todas as mudanças a que fomos obrigados a nos adaptar nesse período de pandemia. Em razão das medidas de isolamento social para enfrentamento do novo coronavírus, novas regras de convivência e de higiene nos foram impostas.

Com novas mudanças, aprendemos a lhe dar com uma série de situações. Aprendemos novas possibilidades de trabalho, como a adoção do home office na quarentena, seja parcial ou integral. Aprendemos sobre novas formas de consumo, de cuidados pessoais, de interação com as pessoas – até no relacionamento – e também a manter mais cuidados com nossos carros.

De tudo isso, há o lado positivo, não podemos negar. Afinal, mesmo que tenha sido forçado, ampliamos nossos conhecimentos, adquirimos novas habilidades, usamos em dobro a criatividade e no dia a dia aplicamos melhor o senso de urgência.

Ciclovia da Avenida Paulista facilita a mobilidade urbana na cidade de São Paulo. Priorizar a mobilidade urbana sustentável, é ter paz no trânsito. (Foto divulgação)

Um novo olhar na mobilidade urbana pós pandemia

Após meses de medidas rigorosas de isolamento para contenção do novo coronavírus, as atividades econômicas e sociais no mundo estão cuidadosamente sendo retomadas. Consequentemente, as cidades estão voltando a se mover, os carros estão novamente ocupando as vias e o transporte público ganhou novos desafios a serem superados.

Damos ênfase ao uso dos carros particulares. Já não estão mais parados em suas garagens. As ruas estão cheias de carros e pessoas novamente. Transporte coletivo, só para aqueles que necessitam. Afinal depois dessa situação toda, quem tem seu veículo evitará um ambiente aglomerado, como é o caso dos ônibus.

Apesar de o futuro pós-pandemia da Covid-19 ser incerto, o momento atual é de repensar a mobilidade urbana. O setor terá que se reinventar e inovar. O transporte coletivo, é um dos assuntos que mais preocupam as pessoas, principalmente nos grandes centros urbanos. Os governos e prefeituras vem realizando trabalhos para aumentar as frotas e evitar os horários de picos, mas é perceptível que em uma grande cidade como São Paulo, por exemplo, o distanciamento social será uma meta difícil de se cumprir.

Diante desse cenário, a sociedade clama por uma reconfiguração nos meios de transporte. O poder público precisa urgentemente rever a infraestrutura das cidades e fazer mudanças em alguns modelos de transporte que estão saturados e contribuem com a disseminação do vírus.

Mudar é necessário. Certamente muita gente não quer voltar à rotina dos congestionamentos. Nesse contexto, novos modais ganham força. Como o caso da bicicleta, que não polui, é ágil e pode garantir 100% que as pessoas vão manter o distanciamento físico. Cidades do mundo inteiro, inclusive aquelas com o mais excelente transporte coletivo, como Paris e Londres, estão migrando para a bicicleta. Ciclovias salvam vias, argumentam especialistas. Mas, aqui no Brasil, mesmo sabendo que a famosa magrela é uma das alternativas mais populares, no nosso cotidiano, seu uso não depende exclusivamente de uma escolha pessoal, é necessária uma força-tarefa política-pública que incentive essa mudança.

Setembro é o mês das novas ideias para a mobilidade urbana

Mas, como é possível melhorar a mobilidade e a qualidade de vida nesses grandes centros? Confira algumas ideias:

  • Incentivar deslocamentos não motorizados tende a melhorar a relação das pessoas com o espaço público, diminui a poluição, melhora a saúde pública e reduz gastos;
  • Construção de ciclovias, não só para atender a demanda gerada por ciclistas, mas sim para convidar as pessoas a optar por outros meios de transporte que não o transporte motorizado;
  • Investimento em transporte coletivo;
  • Menos deslocamentos. Ou seja, bairros “mistos ou completos”, com mais atividades comerciais, que ofereçam moradia e comércio com pequenas distâncias entre si; e,
  • Tecnologia como aliada. Desta forma, os serviços de informações em tempo real são mais aprimorados, facilitando o acesso a esquemas de compartilhamento de automóveis, bicicletas, vans, entre outros, e a horários, itinerários e serviços de transporte coletivo. Ganha-se tempo e otimiza-se percursos.

Para finalizar, o fato é que ainda não temos um rumo certo sobre as melhores práticas que deveremos adotar quando tudo isso passar. Dizem que passar por crises é obrigatoriamente transformador. Isso nos move, de certa forma. Nos faz enxergar, analisar, nos adaptar e atuar de forma mais rápida. Torcemos para que o futuro da mobilidade urbana seja mais flexível, com mais opções e segurança a quem precisa se locomover. Será um bom começo.

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