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Coronavírus: notícias, os cuidados, prevenção e atitudes que vão além do novo vírus Covid-19

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Coronavírus alarma a todos no Brasil. No artigo de hoje, as informações são voltadas para a saúde e prevenção, e como higienizar o carro contra o novo vírus Covid-19.

O coronavírus continua se alastrando no Brasil e no mundo. A cada dia novos casos em nosso país. Sua propagação é muito fácil e rápida, e a ameaça aumentou exponencialmente. O Ministério da Saúde já contabiliza 220 casos de Covid-19, a infecção causada pelo coronavírus (Sars-Cov-2), até domingo (15) em 15 estados (Fonte: G1/16 de março de 2020). O estado de São Paulo é o mais afetado. Há outros 1.913 casos suspeitos e mais de 1,4 mil já foram descartados.

Interessante pensar o por que desta concentração de casos na capital paulista. Infelizmente, não é difícil responder. Especialistas apontam para um conjunto de fatores como possíveis explicações, como: trata-se da cidade mais populosa do Brasil com 12,2 milhões de habitantes. Tendo também o título de principal centro econômico do país. Com os aeroportos mais movimentados, há um grande número de pessoas chegando e saindo da cidade diariamente, seja em viagens a trabalho ou lazer.

Em todo o país, medidas de restrições de circulação de pessoas nas ruas começam a valer nesta segunda-feira (16). Escolas públicas e privadas começam a fechar a partir desta semana. Funcionários de transporte público utilizarão luvas e terão à disposição álcool gel. Férias dos profissionais de saúde foram suspensas até 15 de maio. Também há recomendação para cancelamento de eventos culturais com mais de 500 pessoas, entre tantas outras recomendações a outros órgãos do Estado e priorização dos trabalhos remotos.   

Sobre o Coronavírus (Covid-19)

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), coronavírus é uma família de vírus que pode causar doenças em animais ou humanos. Em humanos, esses vírus provocam infecções respiratórias que podem ser desde um resfriado comum até doenças mais severas como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O novo coronavírus causa a doença chamada COVID-19. O vírus e a doença eram desconhecidos antes do surto iniciado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019.

Os sintomas mais comuns da COVID-19 são febre, cansaço e tosse seca. Houve alguns relatos de sintomas gastrointestinais (náusea, vômito e diarreia) antes da ocorrência de sintomas respiratórios, mas esse é principalmente um vírus respiratório. Alguns pacientes podem também apresentar dores, congestão nasal, coriza e dor de garganta. Os sintomas geralmente são leves e começam gradualmente.

A maioria das pessoas que fica doente se recupera do Covid-19. O tempo de recuperação varia e, para pessoas que não estão gravemente doentes, pode ser semelhante ao período de duração de uma gripe comum. Pessoas que desenvolvem pneumonia podem levar mais tempo para se recuperar – dias a semanas. Pessoas com febre (maior que 37,8ºC), tosse e dificuldade para respirar e que tiverem viajado ou tido contato com pessoas vindas de países com transmissão local devem procurar atendimento médico.

O coronavírus, que provoca a Covid-19, pode ser transmitido de uma pessoa para outra. A transmissão pode ocorrer através de gotículas de saliva ou muco, expelidos pela boca ou narinas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. A transmissão também pode ocorrer através de partículas virais transferidas ao apertar as mãos ou compartilhar um objeto, como por exemplo, beber no mesmo copo que um portador do vírus. Na maioria das vezes, é evidente se uma pessoa está doente, mas já houve relatos de portadores do vírus ainda sem sintomas aparentes e que já podiam transmitir a doença.

Conforme a mídia, diretores da OMS recomendaram que todos os casos, até os leves, sejam isolados em centros de saúde, mas reconhecem que isso não é possível para todos os países, já que alguns não têm a capacidade de adotar essa medida. Nesses casos, os países devem priorizar pacientes mais velhos e aqueles com doenças pré-existentes.

Como higienizar o carro contra o coronavírus

Bom, diariamente estamos atentos aos cuidados essenciais de higiene em casa e no trabalho devido o surto do coronavírus. Seguindo com nossa prevenção, o carro é um dos lugares em que as pessoas ficam por mais tempo, principalmente quem mora em grandes cidades. De acordo com especialistas, a utilização de água e sabão é e continua sendo o modo mais eficaz de cuidar da saúde. Tanto dos ocupantes quanto do próprio veículo.

Uma série de estudos divulgados pela OMS aponta que os coronavírus pode sobreviver nas superfícies por algumas horas ou até vários dias, a depender das condições do ambiente, como temperatura ou umidade. Por essa razão, é importante desinfetar o carro com frequência. Os principais focos de contaminação nos carros, segundo pesquisas realizadas com empresas especializadas em higienização de veículos, são: o volante, as maçanetas e puxadores das portas, por exemplo. Alavanca de câmbio e botões, como os do som e do acionamento dos vidros elétricos, também merecem atenção. Saiba que, conforme essas pesquisas realizadas, constatou-se que o volante é a parte mais suja do carro. Ou seja, é o componente que mais são encontrados bactérias. Mais precisamente, chegou a mais de 700 variedades de bactérias!😱

O volante tem, em média, 629 unidades formadoras de colônia (CFUs ou quantidade média de bactérias por centímetro quadrado), número seis vezes maior que a tela do celular e quatro vezes mais sujo que um banheiro público. Depois do volante, os pontos com maior contaminação são: os porta-copos (506 CFUs, em média); os cintos de segurança (403 CFUs); os puxadores das portas internas (256 CFUs). De acordo com a OMS, para desinfetar uma superfície contaminada pelo coronavírus é preciso água e sabão e depois usar um desinfetante simples. Depois de fazê-lo, limpe as mãos com um higienizador à base de álcool ou lave-as com água e sabão. Evite tocar nos olhos, boca ou nariz.

No interior do carro, limpe as peças plásticas usando álcool isopropílico, produto que não danifica os plásticos. Dê atenção especial aos locais onde mais colocamos as mãos. No volante e no câmbio, passe um pano com álcool 70%. Nos cintos de segurança, retire o excesso de sujeira com papel toalha e passe um pano com sabão neutro ou desinfetante. Os produtos multiuso de limpeza ajudam bastante, também. No geral, esses limpadores têm componentes que vão ajudar a eliminar o vírus. Os detergentes também são eficazes, pois eliminam resíduos de secreções respiratórias.

Troque o filtro de ar e aplique um produto desinfetante na zona do filtro e em todas as saídas de ar do sistema de ventilação. Repita este passo com alguma frequência, para eliminar os germes que possam estar nesse ambiente do veículo. Limpe e desinfete também as chaves do carro. E use um produto limpa vidros para lavar todas as superfícies vidradas desde o interior do automóvel, dos para-brisas ao espelho retrovisor. Esvazie a lixeira diariamente, principalmente se houver lenços com secreções.

Prevenção: higiene diária

De acordo com a OMS, as medidas de proteção contra o coronavírus são as mesmas utilizadas para prevenir doenças respiratórias. Como uma espécie de “etiqueta respiratória”, confira abaixo as regras básicas:

Ao tossir ou espirrar use papel higiênico ou papel toalha e após o uso jogue fora no lixo, imediatamente. Dica: se não tiver papel, coloque a boca e o nariz na dobra do cotovelo. A higienização das mãos com água e sabão e álcool gel deve ser feita antes das refeições, após ir ao banheiro, após usar o transporte público, e em determinados objetos em que uma pessoa “possivelmente” contaminada possa ter tocado. Compreender que é preciso ter uma distância social (mínima) de pessoas resfriadas ou com gripe, ou seja, uma distância de um a dois metros, pois a transmissão é por gotículas eliminadas pelas vias respiratórias. E quanto aos cumprimentos, beijos, apertos de mão e abraços também devem ser evitados.

Por fim, o novo coronavírus está mudando a nossa vida. Mantenha-se bem informado e siga os procedimentos do Ministério da Saúde. Tomar atitudes preventivamente nos ajuda a compreender de maneira ágil a disseminação de qualquer doença.

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