Colecionador, Geral

Colecionador tem seis Chevrolet Opala impecáveis

Qualquer apaixonado por antigomobilismo certamente ama o Chevrolet Opala. Com o paulistano Luciano Cremonezi não é diferente pois entre 12 modelos antigos que possui, metade pertence à linha inaugurada no final da década de 60.

opala2Dos seis veículos do modelo Opala, três pertencem à linha Diplomata: um dourado 1987, um verde 1989 e um azul, fabricado no “ano da despedida”, 1992. O mais antigo é um coupe 72, que pertenceu ao pai de Cremonezi e foi adquirido 0 KM. Este foi um presente que ele recebeu quando completou 18 anos de idade.

Na década de 80 e início dos anos 90, o modelo Diplomata com motor 6 cc foi o mais utilizado por executivos, políticos e militares com altas patentes, isso por conta de todo o luxo que oferecia e seu status de imponência. O inspetor de vias da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), Luciano Cremonezi, já era um apaixonado pelo modelo àquela época, mas foi só em 2006 que comprou seu primeiro exemplar da linha, o na cor dourada, ano 87.

Claro que ele gostou da aquisição e então resolveu que deveria ter uma unidade de cada fase fabricada do modelo. Assim, durante seis anos, Cremonezi adquiriu um 1979, ainda na versão Comodoro, um 1982, um 1989 e o último modelo, o 1992.

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A manutenção dos “brinquedos” é feita por ele mesmo que afirma ser autodidata em mecânica pois, segundo ele, “carro antigo regula-se no olho e no ouvido”. Luciano diz que só leva os veículos à uma oficina para alinhamento e balanceamento.

Mas a paixão do inspetor do Metrô não para nos modelos Diplomata; agora ele está a procura de uma Caravan SS, a versão esportiva da linha e que é muito rara de ser encontrada em perfeito estado de conservação, como prefere Luciano. Segundo ele, restaurar fica muito caro pois especialistas compram todas as peças disponíveis no mercado para depois revender a preços muito acima da realidade.

Cremonezi não circula tanto com suas relíquias pelas ruas e elege como seu xodó o coupe 72, e é até compreensível, dado o apelo emocional que o modelo carrega em sua vida. Mas ele afirma que prefere dirigir os da linha Diplomata, especialmente o azul, fabricado em 1992, último ano de produção do modelo.

Antigomobilismo é paixão, Opala é amor!