Cientistas de Harvard desenvolveram uma borracha com fibras, que mesmo após sofrer punção, permanecem conectadas
Tá curioso né!? Pensa naquela boa a velha magia em ação, que acontece em desenhos ou filmes da Walt Disney World? Pensou? Então, beleza. Não é nada disso, magia nenhuma. 😒 O assunto de hoje é em relação ao bom e velho trabalho de pesquisa e desenvolvimento dos cientistas dos Estados Unidos. 😉
Bom, como todos conhecem e sabem, o pneu é um artefacto circular feito de borracha, para uso em automóveis, caminhões, aviões, motos, bicicletas, e até em carrinhos de bebês! Os pneus que seu veículo usa foi inventado por John Boyd Dunlop, em 1888. Com sua expertise (à época), ele instalou um tubo de ar nos aros do triciclo de seu filho! Uauuu!
Em 1895, André Michelin (eita sobrenome conhecido!) foi a primeira pessoa a usar pneus em um automóvel. A maior empresa de pneus do mundo atualmente é a Bridgestone. É uma empresa japonesa, fundada em 1931 com mais de 140 empresas em 24 países. A Michelin, citada acima, é a segunda maior empresa de pneus atualmente, uma empresa francesa, fundada em 1888. Pronto! Rapidamente uma historinha sobre os famosos pneus que usamos hoje em dia!
Desde sua invenção, os pneus infláveis são fabricados pelo chamado processo de vulcanização. A vulcanização envolve a adição de enxofre ou outros compostos para tornar a borracha mais durável mantendo sua elasticidade, e durante o processo, as cadeias poliméricas se unem por ligações covalentes. O problema é que qualquer objeto cortante ou perfurante estraga o pneu e exige um reparo que, ainda que permita que o pneu volte a rodar, nunca lhe dará de volta sua resistência original.
Agora, voltando ao foco do assunto… Pensa de novo com gente: será o fim dos borracheiros? 😱
Nos Estados Unidos, um grupo de cientistas da Universidade de Harvard, criaram um projeto que promete tirar os motoristas do sufoco no futuro, quando acontecer, ‘por azar’ ou descuido mesmo, de um pneu furar.
A novidade é mega interessante e está a um passo adiante em relação às técnicas já conhecidas, que usam materiais que dependem da água para se “regenerar”. Em resumo, a borracha convencional é feita de polímeros conectados por ligações que não podem ser refeitas quando são partidas, rasgadas ou desintegradas. A grande sacada dos cientistas e pesquisadores é o desenvolvimento de uma espécie de borracha híbrida, com polímeros ligados por uma espécie de “corda” molecular. O resultado deste grande desafio é um material ao mesmo tempo forte e flexível, que quando submetido a uma punção não fura, já que seus fios fibrosos permanecem conectados.
A universidade já abriu processo para pedir a proteção de sua invenção através de patente, que pode ter muitos usos no setor automotivo. Sendo justamente em pneus, pois com essa tecnologia não precisariam ser substituídos imediatamente, já que cicatrizariam enquanto o motorista continuaria seu trajeto. 🙂
Gostaram da novidade? Imaginem o quanto facilitaria nossas vidas, hein! Essa inovação precisa chegar logo aqui no Brasil, não acham?! Até o próximo artigo!
#AutoPeçasMolina é informação! 😉