A Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), anunciou na manhã desta segunda-feira (08) que a queda na produção de veículos no Brasil, neste ano, não será de apenas 10%, como previsto pela própria associação em abril, mas de 17,6%.

Se a previsão para a produção revela queda assustadora, o cenário para as vendas de veículos comerciais leves, caminhões e ônibus é ainda pior. A indústria previu redução de 13,2% mas agora adequou suas estimativas para uma baixa de 20,6%.

A produção de veículos no Brasil caiu 25,3% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2014. Foram fabricadas 210,1 mil unidades entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. No mês anterior, a indústria disponibilizou ao mercado 217,6 mil, revelando uma queda de 3,4%.

Desemprego

A crise nas vendas acaba, consequentemente, afetando as vagas de empregos na indústria que em um ano, de maio de 2014 a maio de 2015, demitiu mais de 14 mil trabalhadores, cerca de 9,2% de sua mão de obra. Atualmente, cerca de 25 mil empregados estão em regime de férias coletivas, suspensão de contratos de trabalho ou licença remunerada. Moan também compara que o número de trabalhadores  empregados em 2015 é o equivalente a 2010.

Sobre a Anfavea

A Anfavea foi fundada em 15 de maio de 1956 e a entidade reúne as empresas fabricantes de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) e máquinas agrícolas (tratores de rodas e de esteiras, colheitadeiras e retroescavadeiras) com instalações industriais e produção no Brasil.

As principais atribuições da entidade são: estudar temas da indústria e do mercado de autoveículos e máquinas agrícolas automotrizes, coordenar e defender os interesses coletivos das empresas associadas; participar, patrocinar ou apoiar em caráter institucional eventos e exposições ligadas à indústria e compilar e divulgar dados estatísticos de desempenho do setor.