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Enchentes e alagamentos: se o seu carro foi atingido, saiba o que fazer.

Enchentes e alagamentos, caos total! Listamos algumas recomendações sobre o que fazer com seu carro antes, durante e depois de ter pego um alagamento, para ao menos amenizar os prejuízos. Confira.

Enchentes e alagamentos começaram cedo, e foi intenso. Um verdadeiro caos! E não. Não são as águas de março fechando o verão. São águas de… fevereiro! Estamos apenas no segundo mês de 2020 e já choveu em Sampa mais de 50% do esperado para todo mês.

A chuva que castigou a cidade de São Paulo na última segunda-feira (10) causou problemas e prejuízos para milhares de pessoas e motoristas que perderam seus carros na enchente. Praticamente um dilúvio! Brincadeiras à parte, e Nóe que nos desculpe, mas por aqui, parece que recebemos uma chuva copiosa e torrencial ainda maior!

E o pior: sabemos que todos os anos enfrentamos esse grande volume de chuva, e as consequentes enchentes invadem ruas e garagens sem pedir licença. Não somente na cidade de São Paulo. Chuvas, enchentes e alagamentos tomam conta de tantas outras cidades brasileiras trazendo danos a propriedade, paralisando o trânsito nas ruas e principais vias de acesso e, por numerosas vezes, arrastando carros. E para as pessoas que se encontram dentro do automóvel quando a água começa a subir e o alagamento ocorre, soma-se ao terror pela própria segurança e o desespero toma conta em como arcar com os danos ao veículo.

Chegamos ao ponto: como saber se o seu carro está protegido? O que fazer agora? Claro que, se for possível, não saia com o carro nesses dias. Contudo, listamos algumas recomendações sobre o que fazer com seu carro antes, durante e depois de ter pego uma enchente, para ao menos amenizar os prejuízos. A seguir:

A chuva está forte e a água subindo. O que fazer?

Observe ao seu redor. Observe os outros carros atentamente e que eventualmente estejam trafegando no local do alagamento. Caso a água tenha ultrapassado a altura das rodas, os donos desses carros terão problemas. Então, desista de tentar atravessar! Fora os buracos fundos que você pode cair, devido a falta de visibilidade do asfalto, danificando a suspensão.

Mas eu preciso prosseguir…

Bom, respira, engate a primeira e realize a travessia lentamente. No máximo em segunda marcha. Para desviar dos carros, mantenha um boa distância. Mantenha a velocidade e aceleração constantes para evitar a formação de ondas e a entrada de água no escapamento, que pode ocasionar um calço hidráulico.

A água continua subindo. E o carro “morreu”. E agora?

Se a água estiver subindo rapidamente, tente elevar o carro, ou parte dele, em uma calçada próxima, para subir a altura da saída do escapamento. E não espere a água chegar à janela, por mais que possa “doer” abandone o carro, e procure um lugar seguro para você.

Agora, se o motor estava ligado, você não conseguiu elevar o carro e a altura da água atingiu a entrada de ar superior do veículo, ele desligará automaticamente por uma questão química: sem o ar externo não existe combustão. O principal erro é insistir na partida! Por favor, não faça isso! O motor pode sugar a água de fora para dentro e resultar no calço hidráulico – quando a água invade a câmara de combustão e o pistão exerce grande esforço para vencer a resistência da água, empenando as bielas e travando o motor. Válvulas, bronzinas, comandos de válvula e virabrequim também poderão ficar avariados e o prejuízo será ainda maior.

Como proceder se deixei o carro estacionado e entrou água?

Bom, novamente: não tente dar a partida, a água vai danificar o motor, causando o calço hidráulico (explicado acima). A melhor opção agora é transportar seu veículo de guincho para uma oficina de sua confiança. Um check-up geral é o recomendado! Possivelmente deverá trocar todos os fluidos,  caso não estejam contaminados, como óleo do motor, da transmissão, dos freios, da direção hidráulica e do sistema de arrefecimento. Os filtros também precisarão serem substituídos – ar, cabine, combustível e óleo. E além da parte mecânica, é importante verificar ainda os sistemas elétrico e de ventilação.

Meu seguro vai cobrir esse prejuízo?

Com certeza, já veio à mente essa pergunta! Tudo vai depender do tipo de cobertura que contratou. Saiba que o padrão de cobertura dos seguros automotivos é a compreensiva. Isso quer dizer que, todos os seguros com cobertura compreensiva incluem proteção contra fenômenos naturais, como, deslizamento de terra, granizo, alagamento e objetos que caíram no carro.

Porém, fique atento a uma informação relevante! Pois existem exceções, entretanto, para a cobertura dos eventos da natureza. Especialistas explicam que o motorista não deve insistir em atravessar regiões alagadas com seu veículo, pois isso pode levar à perda da cobertura. As seguradoras podem entender que o segurado criou o risco e, por isso, quaisquer danos gerados seriam de sua responsabilidade. Outra informação: apesar de a maioria das seguradoras oferecer proteção contra enchentes, nem todos os casos têm solução. Quando o preço do conserto passa de 75% do valor do carro, o caso é considerado como perda total. Nesta situação, os destinos mais prováveis para o veículo são o ferro-velho ou um leilão.

Por fim, procure sempre tomar conhecimento das ruas e regiões com maior incidência de alagamentos e mude sua rota para não passar por elas. Insistimos: não enfrente a enchente! Essa é uma atitude que pode colocar principalmente a sua vida em risco, além de provocar vários e sérios danos ao seu veículo.

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